Para comemorar um mês de conversa fiada, fizemos uma pequena fita dedicada a todos vós.
Esperemos que gostem, pois deu-nos um trabalhão dos diabos e à conta disso estivemos mais de uma semana sem aqui escrever nada. É mentira mas não interessa.
Vamos lá a clicar no título abaixo.
A Noite Nem Sempre Bela
↑
Isto é o
título.
↑
Isto é só um
fotograma
da fita.
Gratos pela preferência.
Marcelo Trintão
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Sinais dos tempos…
Ainda me lembro…
Aos anos…
Havias de ver…
Aquilo é que era…
Nem imaginas…
Antigamente é que era bom…
De quando em vez, dou por mim a proferir ditos destes em ambiente de tuna. De mal, nada terá – direis vós, considerando a minha provecta idade tunística.
Sei que são expressões estafadas, mas trazem água no bico se analisarmos o contexto em que as uso. Um dos momentos em que tal sucede é em festivais com o prémio tuna + tuna. Diversas tunas participantes nestes eventos apresentam o hábito – que não se verificava por sistema há uns anos – de tocar na área social da instalação cultural enquanto decorre a actuação das restantes no palco “oficial”.
À partida, isto não traria qualquer problema se não se verificassem uns quantos pormenores:
1. Por vezes, o volume de som que produzem ouve-se na sala de espectáculo, dando um efeito de estereofonia esquizofrénica aos espectadores, que passam a ouvir duas actuações numa só;
2. Tocam apenas e durante as actuações das tunas concorrentes e arrumam os instrumentos logo após a votação do júri;
3. Fazem uma rodinha, parecendo tocar apenas para si;
4. Têm a indelicadeza de não esperar que outros ajuntamentos terminem de tocar, transformando uma eventual desgarrada numa guerra surda;
5. Os elementos destas tunas, por hábito, não se misturam musicalmente com outros tunos, a não ser para mostrar que tocam melhor que essoutros;
6. Para corolário, estas pessoas ainda conseguem, sem ver a actuação doutras tunas, refilar por causa da atribuição “injusta” de uma estatueta.
Não questiono quem toca na área social, pois também o faço amiúde. Questiono, sim, quem o faz marimbando-se literalmente nos outros e sem procurar a convivência com as restantes tunas.
Felizmente, estas práticas, apesar de muito difundidas, não estão totalmente generalizadas, o que permite ir revivendo a tal época (decerto muito naïf) em que se viam ajuntamentos de elementos de várias tunas em verdadeiro convívio musical… e sem incomodar quem actuava em palco.
Aos anos…
Havias de ver…
Aquilo é que era…
Nem imaginas…
Antigamente é que era bom…
De quando em vez, dou por mim a proferir ditos destes em ambiente de tuna. De mal, nada terá – direis vós, considerando a minha provecta idade tunística.
Sei que são expressões estafadas, mas trazem água no bico se analisarmos o contexto em que as uso. Um dos momentos em que tal sucede é em festivais com o prémio tuna + tuna. Diversas tunas participantes nestes eventos apresentam o hábito – que não se verificava por sistema há uns anos – de tocar na área social da instalação cultural enquanto decorre a actuação das restantes no palco “oficial”.
À partida, isto não traria qualquer problema se não se verificassem uns quantos pormenores:
1. Por vezes, o volume de som que produzem ouve-se na sala de espectáculo, dando um efeito de estereofonia esquizofrénica aos espectadores, que passam a ouvir duas actuações numa só;
2. Tocam apenas e durante as actuações das tunas concorrentes e arrumam os instrumentos logo após a votação do júri;
3. Fazem uma rodinha, parecendo tocar apenas para si;
4. Têm a indelicadeza de não esperar que outros ajuntamentos terminem de tocar, transformando uma eventual desgarrada numa guerra surda;
5. Os elementos destas tunas, por hábito, não se misturam musicalmente com outros tunos, a não ser para mostrar que tocam melhor que essoutros;
6. Para corolário, estas pessoas ainda conseguem, sem ver a actuação doutras tunas, refilar por causa da atribuição “injusta” de uma estatueta.
Não questiono quem toca na área social, pois também o faço amiúde. Questiono, sim, quem o faz marimbando-se literalmente nos outros e sem procurar a convivência com as restantes tunas.
Felizmente, estas práticas, apesar de muito difundidas, não estão totalmente generalizadas, o que permite ir revivendo a tal época (decerto muito naïf) em que se viam ajuntamentos de elementos de várias tunas em verdadeiro convívio musical… e sem incomodar quem actuava em palco.
Sinais dos tempos…
Romeu Sereno
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