Tal como noutras religiões, também nesta coisa das tunas existem diversas tendências. Os profetas ou os líderes religiosos podem dar origem a diferentes correntes, o que não impede a pertença à mesma religião…
Mas, tal como sunitas e xiitas se dão de forma carinhosa, a praxis no relacionamento entre correntes de tunas começa a percorrer caminhos movediços.
Se, por um lado, é justificável que se diligencie pela protecção da tradição, por outro, torna-se paradoxal a busca desta quimera, pois os próprios limites do que é tradicional, ou não, são algo difusos.
Numa fase em que o movimento tunístico português vem emagrecendo, esta procura de regresso à tuna dita tradicional poderá ser muito positiva ou, pelo contrário, gravemente contraproducente, na medida em que torna esparsos os esforços de consolidação deste fenómeno social.
Serão falsos os profetas?
Quem sabe, talvez sejam os arautos de uma era dourada para as tunas portuguesas.
Romeu Sereno
quarta-feira, 19 de março de 2008
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